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Sabor e Notícia - 9ª Edição: Especial Aniversário Cajubá

Foto da atual Avenida Getúlio Vargas

História Curiosa - Córrego batizou café e o clube


Ali, onde hoje está a avenida Getúlio Vargas (foto acima), havia um córrego que separava o centro de Uberlândia do bairro Martins. Para fazer esta transposição era necessário atravessar singelas pinguelas feitas com troncos de árvore. O riacho tinha um nome curioso, proveniente do seu uso mais frequente, Córrego das Galinhas. Mais tarde com o crescimento da cidade ganhou novo nome. Desta vez oficial: Córrego Itajubá. Com o passar dos anos, a linguagem popular corrompeu o nome, mudando-o para Cajubá. Portanto, não chega a ser uma palavra indígena e não quer dizer nada. Acabou se tornando prestigiada pela fonética agradável e pelos uberlandenses que a usam para denominar um clube social e o Café Cajubá.


O Cajubá Country Clube foi inaugurado em 1966, dois anos antes de Cajubá também se tornar marca do café produzido pela Icatril.

 

O nome - A escolha


Ronan Tito

Em julho de 1957, Ronan Tito (foto) e Álvaro Samartano haviam comprado o Café Confessor, instalado em um salão na avenida João Pinheiro. No início, segundo Ronan Tito, chamava-se Café Cristal, uma marca já registrada. Nos idos de 1960, Ronan comprou outra torrefação chamada Café Ideal. O nome também tinha registro no mercado. “Fomos procurando nomes, mas todos que a gente gostava já existiam. Foi aí que minha esposa, Laís, teve a ideia de colocar Cajubá por causa do nome do córrego. Foi tiro e queda.”


Fonte: Uberlândia de Ontem e Sempre – Almanaque, maio de 2018



Dia Nacional do Café


O Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio, foi instituído em 2005 pela ABIC para destacar a importância e a qualidade do café na cultura e economia do Brasil. A data marca simbolicamente o início da colheita do café em muitas regiões produtoras do país, maior produtor e exportador mundial da bebida.


Segundo dados da ABIC, entre novembro de 2023 e outubro de 2024, o consumo nacional foi de 21,916 milhões de sacas, representando 1,11% de crescimento e 40,4% da safra nacional. O consumo per capita chegou a 5,01 kg de café torrado e moído, reforçando o papel do Brasil como um dos maiores consumidores do mundo.


Além da quantidade, o país também investe em qualidade. A ABIC desenvolve selos de certificação, como o Selo de Pureza ABIC, que garante café 100% puro, e o Selo de Cafés Sustentáveis do Brasil, que atesta boas práticas socioambientais. Essas certificações agregam valor ao produto e garantem ao consumidor um café com procedência e alto padrão sensorial.


Fonte: ABIC

 
 
 

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